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Vou-te contar uma história...

por Blogs Zé Consciência, em 23.06.13



"A parte que ignoramos é muito maior que tudo quanto sabemos

                                                                  Platão (427 a.C. - 347 a.C.)

Ou será que não foi Platão que disse isto?

Será assim tão descabido pensar nisto?

Porque é que sabemos que foi na verdade Platão o autor desta frase?

Como é que podemos confirmar seja o que for da História da Humanidade?

Na verdade, não podemos. Apenas sabemos o que está escrito e as provas escritas que se descobrem.

Se repararem bem, só podemos saber informações de quem tinha direito (= dinheiro) para conseguir registos de si mesmo.

Vamos supor que, um servo do Rei D. Dinis escreveu a famosa cantiga "Ai flores, ai, flores do verde pino, se sabedes novas do meu amigo? ai, Deus, e u é?" e que, depois de a lêr, o Rei ordenou que a cantiga ficasse registada em seu nome.

Imaginem que não foi Beethoven que compôs o "Ode à Alegria". Afinal de contas, ele era surdo... Não era?

A História não é mais que a interpretação atual de provas antigas.

São as histórias que os historiadores e arqueólogos contam, a partir de registos que têm.

Isto significa que muita coisa se perde e muita coisa se altera. Significa que muita gente importante ficou esquecida, mas que outros ficaram na memória.

Significa que só podemos ter uma ideia de como foi o passado e nunca ter a certeza do mesmo.
Mas agora pergunto-vos, caros leitores. Será assim tão importante certificarmo-nos dos nomes?

A História diz que foi Beethoven que compôs o "Ode à Alegria". Se o foi realmente, não sabemos. Mas sabemos que existe uma música escrita denominada "Ode à Alegria" e que é uma das maiores obras primas que existem.

Se foi realmente o Rei D. Dinis que escreveu a cantiga de amigo "Flores do Verde pino", não sabemos. Mas sabemos que existe uma cantiga de amigo denominada "Flores do verde pino" e que é uma referência da poesia trovadoresca do séc. XIV.

Sim, há nomes que ficaram para sempre associados a grandes feitos. Mas esses mesmos feitos, são as verdadeiras marcas que ficaram registadas, como os maiores feitos da Humanidade que mudaram (e continuam a mudar) a nossa forma de viver.

Que fique registado,

José Barroca Consciência escreveu isto.


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publicado às 21:15


No final do dia, sobra sempre uma ideia para conversar e refletir. Zé Consciência

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