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O que se vê na música?

por Blogs Zé Consciência, em 30.07.13

A pergunta que serve de título para este post podería ser escrita de variadas formas, nomeadamente, "o que se sente quando se ouve música?", ou até mesmo "como se ouve a música?". Mas, das três participações, aquela foi a que ganhou!...

Nós todos pensamos de maneira diferente. Óbvio, não é?

Como tal, todos nós ouvimos música de maneira diferente.

Peço aos meus caros leitores que desçam a página e que ouçam por uns instantes a Música do Dia.

Enquanto o fazem, procurem descrever (ou por escrito, ou para vocês mesmos) o que vos vem à cabeça.

Não se preocupem, eu espero...

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Prontos? Se quiserem, podem partilhar nos comentários o que sentiram e visualizaram.

Sabem o que ouvi?

Todas as partes que a constituem. Os instrumentos que utilizaram, as notas e os acordes, as linhas melódicas, os efeitos sonoros nos instrumentos e na voz, os diferentes tímbres que a cantora interpretou e como se misturaram.

Imaginei os produtores com a cantora a criarem a música, as linhas dos programas de computador, a Rihanna a gravar, etc.

Isto é um síndrome de uma pessoa que faz música. Ao ouvirmos outro trabalho conseguimos visualizar na nossa cabeça o processo de criação.

Mas vocês sentem e imaginam coisas diferentes.

Muitos podem ter associado a música a um momento. Outros podem ter imaginado a cantora a cantar numa cascata de diamantes. Alguns podem ainda ter imaginado um céu estrelado.

As possíbilidades são infinitas, mas em todas há uma coisa em comum: as imagens.

Nós associamos à música um significado próprio, e isso é certo! Mas também associamos imagens.

A música e as artes visuais não estão, de todo, separadas. Para nós é praticamente impossível não ter uma referência visual associada a uma música.

Daí serem popularmente importantes os aspetos visuais dos cantores e músicos. É a referência da música.

Para nós é instintivo associar a música a imagens.

Mas deixo agora a pergunta:
O que será que uma pessoa visualmente inválida "vê" na música?

Não conheço ninguém que me possa responder a esta questão, mas consigo imaginar que deve ser absolutamente mágico sentir a música sem ter qualquer tipo de referência visual!... Mas lá está, é algo que só consigo imaginar, tendo em conta que mesmo que feche os olhos, vejo cores quando ouço uma música.

 

Música do Dia: Rihanna - Diamonds (2012)


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publicado às 22:34

O nosso mal para connosco

por Blogs Zé Consciência, em 29.07.13


O ser humano é um animal naturalmente agressivo, em todos os níveis.

Não digo isto por ter morto 9 aranhas no meu quarto... (Foi horrível, caros leitores!)

Digo isto porque, seja a nível psicológico ou físico, nós somos agressivos para com os outros (seres humanos, ou seres vivos).

Fala-se muito da forma como muitas pessoas desrespeitam e maltratam os animais, e esquecem-se que o próprio homo sapiens sapiens se está a destruir a si mesmo.

Quando surge um acidente, apontamos o dedo como quem dá um tiro no escuro. Se nos sentimos fracos de espírito, mal tratamos os outros para nos sentirmos superiores. Se não temos, roubamos. Se nos pisam o pé, rebentamos com a cara. Se vêm contra nós (por acidente) tratamos o invasor como um animal feroz. Se temos um cão tratamo-lo como um bule. Se temos um peixe, tratamo-lo como um copo de água. Se temos um estatuto social elevado tratamos o resto como espinhas dum peixe.

Vale a pena continuar?

Nós somos seres agressivos. Uns mais do que outros, mas a verdade é que precisamos de autocontrolo para não libertarmos o nosso lado mau.

E para termos uma vida saudável, temos de ser egoístas de vez em quando.

Existem formas de controlar toda esta agressividade... Expandindo-a em atividades pacíficas, como o desporto ou um desafio mental.

Somos todos seres agressivos e fortes, mas também somos dotados da capacidade de escolher se utilizamos toda essa energia para o bem ou para o mal.


Música do Dia: 4 Non Blondes - What's Up (1992)


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publicado às 22:36

Mau professor / Professor mau

por Blogs Zé Consciência, em 28.07.13


Muitas pessoas não sabem fazer esta distinção.

Passo a explicar:
Um mau professor é aquele que não sabe o que está a fazer.

Não se preocupa se os seus alunos percebem a matéria, não sabe aprender com os erros, julga-se acima dos outros. 

Pode compreender a matéria, mas não a sabe transmitir. Custa-lhe sair do seu meio para compreender os seus alunos.

Já um professor mau, tem apenas mau feitio e é rigoroso e exigente. Mas isso não é uma coisa má!
Nós precisamos de ter em conta que, quando começarmos a trabalhar, as pessoas não nos vão oferecer queques no primeiro dia.

Vão exigir o melhor de nós, e é isso que um professor deve exigir aos seus alunos.

Por vezes um professor pode ser arrogante, não por ser má pessoa, mas por esse mesmo mau feitio ser já uma lição a aprender. E isso não é mau, se conseguirmos ter a mente aberta o suficiente para o compreender.

O trabalho do professor não é ser simpático (apesar de isso ser, obviamente, agradável), mas sim ensinar e preparar os alunos.

Eu já dei aulas de canto e uma vez perguntaram a uma aluna o que achava das minhas aulas, à qual respondeu, "é um bocadinho exigente, mas gosto das aulas dele".

O facto dum professor exigir o melhor dos seus alunos não é para os deitar abaixo, mas antes para os incentivar a melhorar.

Imaginem que estou a ensinar uma canção e a pessoa desafinou em duas notas. Não posso dizer que está ótimo, nem posso dizer que está horrível.

Nesse caso direi, "Cuidado com estas duas notas, de resto estiveste bem! Vamos agora tentar melhorar essas notas!"

Eu tenho, como já disse, treinos de karaté e, pessoalmente, adoro quando o meu mestre me corrige por pequenos pormenores. Ajuda-me a aperfeiçoar a minha técnica!

Um professor mau, não é de todo mau. É apenas exigente, e isso não é mau!

Fiz-me entender?

 

Música do Dia: Scatman John - Scatman (Ski-Ba-Bop-Ba-Dop-Bop) (1995)


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publicado às 22:48

Partilha: Para sempre criança

por Blogs Zé Consciência, em 27.07.13

Peço perdao aos meus caros leitores, pela segunda partilha seguida.

Encontro-me de momento fora do meu habitat natural.

Nao estou a esgotar a minha inspiraçao, e amanha terei um novo pensamento.

(PS: Estou num computador importado de Espanha, onde nao existe o símbolo til)

 

Esta publicidade é extremamente interessante e engraçada.

Leva-nos a pensar como reagiriamos se nos víssemos como crianças.

 

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publicado às 23:56

Partilha: Elizabeth Lambert, a brava

por Blogs Zé Consciência, em 26.07.13

Partilho convosco um vídeo com algumas jogadas da jogadora de futebol feminino, Elizabeth Lambert.

É ver para crer. Esta mulher não brinca em serviço!

 

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publicado às 22:18

A Caixa

por Blogs Zé Consciência, em 25.07.13


Já entraram numa papelaria, certo?

Um dia experimentem contar a quantidade de revistas que vivem das vidas de pessoas que simplesmente, apareceram na televisão.

E isso vende... E não é pouco!

As pessoas procuram isso, procuram saber de como está a vida dos outros.

Principalmente agora, com o nascimento do filho do príncipe William do Reino Unido... *suspiro*

Enfim...

Porque é que as vidas dos outros são tão importantes?

Porque assim temos tema de conversa. Falamos das pessoas que aparecem na televisão... Aquela caixa mágica cheia de entertenimento.

Penso que a televisão devia ser denominada A Caixa! (letras maiúsculas propositadas).

O que A Caixa diz, é o que conta mais!

Não interessa que um cantor desafine e escorregue pelas cascas de banana que deixou na partitura. Se A Caixa disser que é bom e até lhe der um prémio, toda a gente o vai ouvir e gritar até ter um autógrafo.

A Caixa manda, ou melhor, comanda. E ainda tem a lata de nos dar a ilusão de que o "comando é nosso".

Mais uma vez, porque é que as vidas dos outros são tão importantes? Porque assim temos tema de conversa.

De que é que isso nos vale? Somos reconhecidos porque falamos dum tema que "toda a gente" conhece.

Quando temos uma conversa com alguém, torna-se muito mais simples se tivermos a mesma opinião.

(Pessoalmente prefiro o desafio de opiniões opostas... Mas isso sou eu!)

Quando uma pessoa não tem a mesma opinião, o que é que a maioria faz? Critica, julga, descrimina. O pão nosso de cada dia!...

Logo, para evitar conflitos, toda a gente segue a opinião d' A Caixa!

É mais fácil, não se tem de pensar muito e faz-nos sentir bem.

Uma vez ouvi uma frase que nunca esquecerei.

"Grandes mentes discutem ideias, mentes medianas discutem acontecimentos, mentes pequenas discutem pessoas."
 Eleanor Roosevelt

 

Música do Dia: Anaquim - As Vidas Dos Outros (2010)


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publicado às 20:13

Nova Bíblia

por Blogs Zé Consciência, em 24.07.13

Encontrei uma notícia que achei interessante.

Foi encontrada uma Bíblia escrita há mais de 1500 anos que põe em causa muita coisa escrita na que conhecemos.

Pessoalmente, nunca li a Bíblia mas já tive interesse e sei que um dia a irei ler.

Sejamos crentes ou não, é sem dúvida um livro muito importante e interessante. Não é por acaso que o seu nome significa "O Livro".

A primeira coisa em que pensei quando vi a notícia foi, "isto se for publicado vai gerar muita confusão".

A religião é um abrigo muito grande que o ser humano criou desde sempre.

Sempre que existiu ser humano, existiu o conceito de deus ou deuses e seus intérpretes, ou seja, pessoas que interpretam as duas mensagens.

Hoje em dia há muita gente que acredita e muitos outros que não. Há ainda uns que estão algures no meio, que só acreditam nalgumas coisas.

Eu respeito muito os crentes e sei o quanto é importante para eles a segurança da Palavra. Quando um padre fala, o mundo cala-se e ouve, esperando mensagens de um homem que aceita e compreende Deus. Um padre é praticamente um professor/orientador, que, tal como estes, é tão aceite como posto em causa.

Voltando à notícia. Uma das coisas que esta Bíblia de Barnabé (um dos discípulos de Jesus Cristo) diz é que Jesus não foi crucificado. Jesus subiu ao céu vivo e Judas Iscariotes foi crucificado em seu lugar.

Já começam a entender o quanto isto muda, certo?

Esta Bíblia foi descoberta no ano 2000 e foi mantida em segredo durante 12 anos na Túrquia.

Em 2012 foi revelada e deixou o Vaticano de mãos na cabeça, tendo mandado especialistas analisarem o livro.

Segundo o que li, tencionam públicar este Evangelho de Barnabé, no entanto duvido que se torne possível. 

Mas se for, imagino a catástrofe que isso poderá causar. 

Conheço pessoas crentes às quais falei desta notícia e não acreditaram na mesma. Não se consegue por em causa uma religião, quando se acredita e se vive a mesma.

É como chegar a adulto e dizerem-nos que somos adotados e que os nossos pais biológicos são outros. Não conseguimos acreditar e consideramos os pais que nos adotaram os verdadeiros.

Mas todos nós sabemos o extremo a que algumas pessoas chegam. Há quem magoe, castigue e mate em nome de Deus. Há extremistas perigosos e crentes cegos.

A mente humana é extremamente complexa. Tão complexa que se torna perigosa para si própria.

Por esta razão, penso que a religião seja um bem essencial, um porto seguro para muitos.

E, mais uma vez, por esta razão, acredito que um documento histório como este possa ser interessante para uns, mas caótico para muitos outros.

 

Notícia

 

Música do Dia: Incubus - Are You In? (2001)


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publicado às 22:40

O que a criança faz / Como ela se sente

por Blogs Zé Consciência, em 23.07.13

Este é um post sobre a imaginação da criança.

Vou-vos mostrar diferentes fotografias de crianças a brincarem e por baixo está outra imagem que transmite a sua imaginação.

Assim veremos que o que parece ser algo ridículo ou simples, é na verdade a criação de um mundo imaginário fantástico.

 

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Todos nós já fomos crianças.

E lá no fundo ainda nos sentimos um pouco assim.


Música do Dia: Guns 'n' Roses - Paradise City (1987)


Fonte das imagens, pela ordem que aparecem:
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publicado às 19:57

Malfadado bacalhau

por Blogs Zé Consciência, em 22.07.13

Não gosto nada de bacalhau. Simplesmente, não gosto.

É, sem a menor dúvida o peixe que eu menos gosto.

É seco, salgado, seca-me a boca, desfaz-se em alfinetes. É como comer uma alcatifa de mar.

Há imensos pratos com bacalhau, mas nem assim consigo gostar do peixe.

Bacalhau com natas... é bom mas um pouco enjoativo mais para o fim da refeição.

Bacalhau à brás... é como juntar ovos mexidos com o sabor que descrevi em cima.

Bacalhau cozido... preciso mesmo de explicar? (se a sua resposta for "sim", digo apenas que não gosto de comida cozida)

Bacalhau assado no forno... resvolve o problema do sabor, mas os alfinetes e a secura continuam lá.

Bacalhau à gomes sá... é um dos meus pratos preferidos!!

Bacalhau espiritual... o mesmo que bacalhau com natas.

Bacalhau gratinado... um pouco... esperem lá... o quê?

"Bacalhau à gomes sá... é um dos meus pratos preferidos!!"

Hummm...

Estranho, não é?

Mas é verdade, não consigo compreender porquê, mas o bacalhau à gomes sá é sem dúvida um dos pratos que mais gosto.

O bacalhau não sabe a bacalhau, não é seco nem salgado. A cebola e o ovo contrastam na perfeição com o seu sabor. As batatas atenuam a sua secura. O azeite e as ervas de tempero são como um cobertor no inverno. E a cereja no topo do bolo são as azeitonas.

O bacalhau (ou a forma como o vejo) pode ser, portanto, comparado com a forma como algumas pessoas julgam os outros.

Conhecem a expressão "eu não gosto dele nem com molho de tomate", mas se for à gomes sá já gostam e é a melhor pessoa do mundo!
Faço-me entender? É a mesma coisa!

O bacalhau pode, por isso mesmo, acusar-me de ser interesseiro! 


Música do Dia: Bruno Mars - The Lazy Song (2010)


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publicado às 22:27

O que é um video jogo? - pergunta a sociedade.

por Blogs Zé Consciência, em 21.07.13

Já mencionei em posts anteriores que sou um fã de video jogos, daí os ter escolhido como tema de hoje.

Cada vez é mais óbvio o crescimento desta indústria. À medida que o tempo passa, os jogos vão evoluindo, acompanhando as exigências do público alvo.

Os video jogos são na verdade um meio de entretenimento, como os livros, os filmes, a música e qualquer outra forma de arte. Não são nem mais nem menos.

Se repararem bem, todos os prós e os contras que apontamos para os outros meios de entretenimento podem ser encontrados nos video jogos.

Mas muita gente não concorda por isto. E porquê?

Vamos pensar nas críticas que normalmente lhes são apontadas:

- Os jogos são violentos e transmitem essa violência ao público. Bem, vejam o filme Sexta-Feira 13, ou ouçam a banda Marilyn Manson para compreenderem que a violência faz parte de qualquer meio de entertenimento. Não é por ela existir nos filmes, música ou jogos que as pessoas se vão tornar violentas.

Mas se, para descargo de consciência, quiserem exemplos que provem que nem todos os jogos são violentos, posso-vos falar de Flower, Pro Evolution Soccer, Rayman Origins ou até mesmo Gran Turismo.

- Os jogos não têm um enredo tão emocionante como um filme ou um livro. Cada vez mais a indústria dos video jogos se está a aproximar do cinema, onde o fator "história" se torna cada vez mais importante. Há jogos como Heavy Rain, ou Uncharted que se comportam mesmo como um filme interativo, desencadeando em nós o mesmo tipo de emoções.

- Os jogos não transmitem cultura e são prejudiciais ao desenvolvimento do cérebro. Mais uma vez, falso. Os video jogos desenvolvem capacidades mentais como a destreza, a criatividade, a memória, o cálculo, o raciocínio e a perceção. Para além disso, existem milhares de títulos focados na cultura geral, como jogos de pergunta e resposta, jogos educativos e variados títulos que englobam estas temáticas em aventuras interativas. Por exemplo, o jogo Civilization contém imensos factos da História Universal.

- Os jogos são antissociais. Maioritariamente, o ato de ler, por exemplo, é um ato individual. Comparo em muitos aspetos, o jogar um jogo com o ler um livro. Muita gente tem dificuldade em aceitar isto por uma razão muito simples; lêem-se livros há centenas e centenas de anos, enquanto se jogam jogos apenas desde 1971. 

De qualquer forma, tenho a dizer que os jogos podem ser experimentados com um grupo de amigos, no mesmo sofá ou pela Internet. Por exemplo, (aproveitando para justificar a ausência de post ontem) eu estive numa festa em casa duns amigos e divertimo-nos e rimos imenso a jogar em conjunto. Foi um ato coletivo e social.

- Os jogos viciam as pessoas. Bem, já sabemos à partida que os jogos, tal como os filmes e os livros, servem para retirar a pessoa do mundo real. Se a pessoa prefere a fantasia à realidade a culpa não é do video jogo, mas sim da própria pessoa ou da vida que leva.

Isto agora já abrange um bocado a psicologia, mas terão de concordar comigo. Eu adoro videojogos, mas passo bem um dia ou mais sem jogar. Não o faço por necessidade mas sim por gosto.

Grande parte da sociedade associa os videojogos a duas coisas: crianças e dependência.

Vamos ter em conta uma coisa. Não são só as crianças que jogam, e isto é um facto cada vez mais evidente à medida que o tempo passa. Nós todos estamos a crescer, e este gosto cresceu com a nossa geração.

Reparem na capa deste jogo:
 

Se um adulto a vir, associa-o logo aos desenhos animados do Canal Panda ou da Disney. No entanto, apesar dos meus 26 anos, considero-o um dos melhores jogos de sempre, não só pelo seu design soberbo mas também pela sua capacidade de divertir (atenção à palavra-chave) enquanto nos obriga a usar a nossa destreza.

O entretenimento dos video jogos ultrapassa o cinema, a música e a leitura precisamente por misturar estas três formas de arte, adicionando um ingrediente especial: a interatividade.

É isto que distingue os jogos das outras formas de arte e de entretenimento.

A dependência dos mesmos já nos leva, como já foi dito, para a psicologia. Quando a realidade nos afeta negativamente, procuramos abrigo no mundo imaginário, na fantasia. Alguns preferem ler um livro, outros gostam de ver um filme, outros gostam de se aventurar num jogo.

Faça o que a pessoa fizer, ela deve ter sempre em conta a diferença entre realidade e fantasia. E acreditem, eu sei que não existem monstros feios e grandes e sei também que não convém atropelar pessoas ao acaso.

Grande parte das pessoas que jogam, prendem-se durante horas seguidas. Não as julgo! Mas também não culpo os videojogos.

Vamos pensar desta forma, se o filme d’ O Senhor dos Anéis fosse 9 horas, seria como a espada do D. Afonso Henriques (longa e chata). Mas se pudéssemos controlar o desenrolar da história e interagir com as personagens, acreditem que ficaríamos até ao fim e experimentávamos formas diferentes de contar a mesma história!

É esta a magia do ingrediente especial dos jogos; a interatividade.

E é isto mesmo que os video jogos são, uma fonte de entretenimento virtual interativa, que deve existir com o objetivo de nos entreter e nos desenvolver, tal como qualquer filme ou música.


Música do Dia: Massive Attack - Teardrop (1998)


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Capa Rayman Origins

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publicado às 21:20

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No final do dia, sobra sempre uma ideia para conversar e refletir. Zé Consciência

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