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Sendo eu um professor, o meu trabalho é focado nas crianças.
No âmbito do meu Mestrado, criei uma história para ser contada juntamente com uma música (que é a Música do Dia de hoje).
Para além disso, estão a testemunhar a primeira história infantojuvenil que alguma vez escrevi.
A história é inspirada nos diferentes momentos da Música do Dia.
Apesar de ser uma história para crianças, espero que todos gostem.
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Tenho-me deparado com uma situação curiosa.
Ao lado do portão da minha casa, está uma teia de aranha com um diâmetro ligeiramente maior que a palma da minha mão.
Já sabemos que no que toca às aranhas são engenheiras fabulosas, apesar de por vezes colocarem as suas construções praticamente invisíveis no nosso caminho.
Apesar de ver a teia, não via aranha nenhuma; a não ser à noite.
Quando o Sol se começa a pôr, já está no centro daquela construção magnífica um aranhão com cerca de 1cm.
E todos os dias, a aranha aparece na teia apenas quando o Sol se põe, e lá fica durante a noite toda.
Isto recordou-me que, tal como nós temos a nossa rotina quotidiana, os animais também a têm.
Já estou a imaginar o Sol a nascer, a aranha a bocejar e a espreguiçar-se, a dirigir-se para o seu esconderijo para dormir durante todo o dia.
Quando o Sol se começa a pôr, ela vai à teia e alimenta-se do que caçou na noite anterior. Depois, de barriga cheia, deve ir tratar do seu jardim ou arranjar as garras. Finalmente quando começa a anoitecer, mete-se na sua teia à espera que mais azarados caiam na sua armadilha, servindo assim de refeição para o dia seguinte.
Nós acordamos, arranjamo-nos e tomamos o pequeno-almoço, vamos trabalhar, almoçamos, trabalhamos mais, voltamos para casa, jantamos e vamos dormir.
É interessante imaginar os outros animais a terem o mesmo tipo de rotina.
A chita, por exemplo, acorda de manhã, lambe o seu corpo, vai procurar gazelas ou zebras para caçar, come à pressa para não lhe roubarem a carcaça, descansa à sombra de uma árvore e à noite dorme.
Os suricatas, acordam, trabalham o dia todo (cada um com a sua respetiva tarefa), vão comendo quando podem, escondem-se dos predadores de vez em quando e à noite vão dormir.
As abelhas têm uma hora específica para cada flor, vão recolher o pólen da flor-alvo, e quando o Sol se põe regressam para a colmeia.
Os peixes, andam por ali o dia todo, vão comendo quando podem, fogem dos predadores e à noite escondem-se para descansar (não dormem, apenas repousam).
Interessante, não é?
Óbvio que o que descrevi é em parte inspirada no que vi em documentários. Escusado será dizer que eu adoro filmes sobre a vida selvagem.
E muito do que se descobre cientificamente, ou nestes casos zoologicamente, dependem da nossa interpretação, que por sua vez depende da nossa imaginação.
Sabemos que os animais têm as suas vidas habituais, mas é interessante imaginar, que tal como nós temos a nossa rotina, eles também a têm.
Isto leva-nos a imaginar que a chita se levanta toma banho e escova os dentes antes da caminhada matinal; que os suricatas deixam os filhos na escola antes de irem trabalhar; que as abelhas vêem as previsões metereológicas antes de sairem em busca do pólen; que os peixes se encontram para conversar durante o dia, etc, etc, etc...
É interessante pensar nesta realidade!
Música do Dia: Big Mamma Thornton - Hound God (1952)
Fonte da imagem, clique aqui
Música e letra da minha autoria.
Espero que gostem!
Como puderam vêr no meu post anterior, estou de volta.
Não sei se colocarei um post todos os dias, mas tentarei seguir a linha habitual do Pensamento do Dia.
No entanto, todos os domingos colocarei uma análise em vídeo, criado de origem por mim, denominado o espaço do Pensamento da Semana.
Por hoje, partilho convosco, caros leitores, um documentário extraordinário sobre a vida selvagem existente na cidade de Lisboa, mesmo de baixo dos nossos narizes.
São estas as verdadeiras riquezas do nosso país.
Desfrutem!
Boa noite caros leitores.
Serve este post para vos informar que vou temporariamente congelar o blog O Pensamento do Dia.
O que significa que vou estar ausente durante um tempo indeterminado, daí considerar um congelamento e não um encerramento permanente.
Como toda a gente gosta de saber as razões de tudo o que parece estranho ou fora do normal, vou tentar dar uma válida.
Há momentos na vida em que nos é difícil partilhar frequentemente algo tão profundo como um pensamento. Não são necessariamente momentos bons ou maus, apenas momentos.
Podia contorná-los com a criatividade e embelezá-los com o humor, mas os meus pensamentos e as minhas partilhas estavam a ser quase forçados (o que é uma palavra forte para algo que faço apenas por lazer).
Por isso, prefiro admitir que vou parar durante um tempo.
No entanto, o gelo pode derreter, e nessa altura surgirão novos pensamentos para partilhar, mais frescos, mais honestos e mais saudáveis!
Até à próxima!
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Não sintam vergonha por cairem com os joelhos no chão. Não se julguem fracos porque por vezes vos custar andar.
Há dores fortes que são um trauma e há momentos que pesam demasiado nos ombros.
Mas nós, enquanto seres dotados de racionalidade, temos a capacidade de nos erguermos.
Quando caimos, levantamo-nos e aprendemos novas formas de atravessar os nossos obstáculos.
Nós só precisamos de acreditar nesta pura realidade: Nós somos capazes!
E só precisamos de o dizer para nós próprios. De vêr o (nosso) mundo com olhos positivos.
Se é complicado, é um desafio. Se nos magoou, é uma lição. Se estamos às escuras, vamos apalpando terrendo.
O principal é que consigamos manter os nossos sentidos focados no nosso objetivo nesta vida.
Não sabemos quantas oportunidades temos, mas pelos menos uma é garantida. O que fazemos com ela não depende de mais ninguém a não ser nós!
Eu, tu, eles e elas, todos nós somos dotados da capacidade de nos erguermos e de saltar muros, por mais altos que sejam.
E cair não é uma vergonha. Falhar não é uma vergonha. Quebrar não é uma vergonha.
Não podemos nunca é desistir!
E para isso, só precisamos de dizer para nós próprios:
EU SOU CAPAZ!
Música do Dia: David Guetta (c/ Sia) - She Wolf (Falling To Pieces) (2012)
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Este post não será tanto uma crítica mas sim uma análise a um comentário comum que muita gente utiliza.
Imensas vezes ouvi a expressão "épico" a ser utilizada para descrever músicas, filmes e outros meios de entertenimento.
"Essa música é mesmo épica!" "Já foste ver este filme ao cinema? Tens de ir, é mesmo épico!"
Basicamente usamos esta expressão para dar a entender que esse meio de entertenimento estava repleto de emoções fortes. Mas na grande maioria usamo-lo quando nos lembram épocas antigas; medievais, renascentistas, etc.
O filme Tróia foi muitas vezes descrito como um filme épico, mas já ouvi a mesma expressão para o filme Transformers, que é de ficção científica.
Normalmente as músicas que misturam música erudita, tocada numa dinâmica forte e rítmica, são também associadas à palavras.
Mas o que quer dizer épico? Como se define essa palvra?
Sabemos onde a utilizar, mas se calhar por vezes nem pensamos como defenir algo tão vulgar.
Ora bem, vamos ver o signficado:
épico
2. Alto, levantado, sublime.
Alto, levantado e sublime? Portanto o Michael Jordan é épico!
...
Bem, já vimos que nos devemos focar na primeira definição.
Epopeia, para quem não sabe, é um poema que retrata um assunto com ações ou acontecimentos grandiosos.
Ou seja, esta palavra é oficialmente associada à poesia, no entanto, hoje em dia, é utilizada para quase tudo o que nos rodeia.
Mas sem nos apercebermos não a utilizámos nada mal! Basicamente chamamos de épico tudo o que é grandioso. Ideia essa que varia de pessoa para pessoa.
Para mim, a música do dia de hoje é um exemplo de algo épico!
Música do Dia: Giuseppe Verdi (1813-1901) - Requiem, Dies irae
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