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Pois é!... Mais um ano que se vai embora.
E mais uma vez enchemos as nossas agendas com planos e as passas com desejos.
Desejamos que tudo corra bem numa fase de transição para uns novos 12 meses, cheios de mistérios e incertezas.
Não há nada de mal em fazermos planos, nem há nada de errado em desejar que todos os 365 dias do ano sejam bons. Aliás, é isso mesmo que fazemos sempre que acordamos de manhã (pelo menos deveria ser).
Uma das coisas que a vida me ensinou é que é muito difícil de concretizar planos a longo prazo, a não ser que sejam muito bem organizados.
Mas tenho vindo a reparar que os planos a curto prazo resultam melhor, simplesmente porque nos empenhamos mais.
Por isso, no início de todos os anos eu faço uma coisa: começo a contar as primeiras coisas que faço de forma a torná-las mais especiais. Mas coisas muito simples!
O primeiro bocejo do ano, o primeiro banho, o primeiro xixi, a primeira refeição, o primeiro beijo, o primeiro abraço, a primeira piada, a primeira caminhada, o primeiro exercício físico...
Por alguma razão, quando penso assim, tudo me parece mais especial, precisamente por estar empenhado nessas tarefas!
É só isso que podemos desejar para um ano; que todos os dias nos continuemos a empenhar nas pequenas/grandes tarefas do nosso dia a dia.
O meu maior objetivo é terminar o meu mestrado, porque esse já está a ser planeado e organizado desde o ano passado. Mas só com um contínuo empenho é que vou conseguir!
Ah! E também gostava de tonificar o meu corpo e ficar tipo um modelo da Danone! eheheh
De resto, vou organizando as tarefas e os objetivos à medida que os dias vão passando.
Mas agora que 2013 está a terminar, não se despeçam duma fase, mas cumprimentem a que aí vem!
Melhor que desejar um bom 2014, é desejar a todos os meus caros leitores uma divertida passagem de ano!
Música do Dia: Sum 41 - Still Waiting (2002)
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Partilho convosco uma música da minha autoria.
Já escrevi esta música no início de 2013. Agora que o ano está a terminar, pareceu-me uma boa altura para a regravar e partilhar com o mundo.
Espero que gostem!
Também a podem ouvir na minha página do Reverb Nation.
Esta música não está incluída no meu álbum Vozes do Interior EP.
Está aqui a versão musical da letra do meus post anterior.
O instrumental NÃO é da minha autoria. É uma música de dubstep feita por Scout McMilan.
A letra e voz já são totalmente da minha autoria.
Espero que gostem desta brincadeira!
Estão preparados?!
Está aberta a época da caça,
Com mais de dez milhões de soldados fora de casa.
As ruas estão cheias com gritos e marchas,
As multidões acendem e erguem as tochas!
Cumprimentem os irmãos que estão na multidão
Apertem as mãos, partilhem a emoção.
Num grito somos um, todos juntos na batalha
Pela pátria, p’lo país, p’los irmãos que sairam do seu lar.
De que forma tu nos vês,
se nem no teu povo tu crês?
E quem és tu p’ra nos dizer,
Quais serão as regras que nos vão reger?
Ecoam as sirenes no ar,
São emergências p’ro estado p’lo estado do país.
Granadas com palavras, dinamites com respostas,
As multidões acendem e erguem as tochas!
Cortemos as cordas que nos prendem e controlam,
Soltemos as cobras que envenenam e magoam.
Como carraças nos sugam mas como pragas lutamos
Pela pátria, p’lo país, p’los irmãos que sairam do seu lar.
De que forma tu nos vês,
se nem no teu povo tu crês?
E quem és tu p’ra nos dizer,
Quais serão as regras que nos vão reger?
Música do Dia: Mafalda Veiga - Abraça-me Bem (2008)
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A época de natal é sempre mágica!
Os condutores ficam loucos com tamanha magia e conduzem sempre mais depressa do que é normal. As infrações ao código de estrada são mais do que muitas e a fúria paira sempre no ar.
Os cetros comerciais transformam-se num aglumerado de pessoas de fazer inveja às térmitas.
Correm dum lado para o outro, procuram presentes para dar a toda a gente, e deixam as crianças ao abandono na secção dos brinquedos e nos pequenos parques de diversões.
As lojas ganham centenas de euros e os homens que se vestem de Pai Natal chegam a casa com nódoas negras nas pernas depois de terem tido centenas de crianças ao seu colo.
Já para não falar dos atos de bondade justificados pela altura do ano. Hoje sou bonzinho porque é natal e o Pai Natal tem de me dar uma bicicleta nova.
Bem, para o bem e para o mal, desejo a todos os meus caros leitores um santo natal, com um grande sorriso para todos vós!
Música do Dia: Anitta - Show Das Poderosas (2013)
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Soube de uma notícia que me deixou muito pensativo.
O famoso e jovem cantor Justin Bieber fez troça duma rapariga obesa na praia.
Aparentemente, a moça estava a apanhar banhos de sol, descansada no seu canto, e o jovem aproximou-se e fez troça da sua forma física.
Justin Bieber não é uma pessoa qualquer. É um jovem que obteve um sucesso gigante com as suas músicas de pop norteamericano.
O seu sucesso espalhou-se pelo mundo inteiro e adquiriu quantias igualmente gigantes.
Isto para explicar, que quando o Justin Bieber fala de alguma coisa em público, toda a gente sabe do mesmo. Aposto que será capa de revista quando lhe cairem os dentes de leite.
Por estas razões, quando o jovem cantor torçou do aspeto físico da rapariga, toda a gente no local lhe seguiu os passos.
A jovem saiu da praia a correr, desesperada, como se todo o mundo lhe tivesse caido em cima, o que é compreensível.
A brincadeira acabou em desgraça, quando a rapariga foi encontrada morta por suicídio.
Não digo que foi o Justin Bieber que acabou com a vida da moça (porque diretamente não foi), mas digo que já não é a primeira vez, que atos deste género levam jovens ao suicídio.
É a isto que chamamos hoje em dia de bullying, que é o ato de agredir outra pessoa, tanto fisicamente como psicologicamente. Como lhe deram um nome, agora é levado mais a sério do que há uns anos atrás.
Que direito tem qualquer um de nós de falar mal de outra pessoa? Quem somos nós para falar mal seja de humilhar seja quem for?
Quem é o Justin Bieber? Uma criança que trabalha com produtores musicais, que canta temas que nem temos a certeza se foi ele que escreveu, que ganhou uma fama maior que o seu talento e que não soube crescer com a mesma.
Muitas são as pessoas que falam mal de Bieber, e pessoalmente sempre senti que isso era inveja.
Mas já não é a primeira vez que mudo de opinião ao lêr uma notícia deste género associada a esta criança, que por ter tanto dinheiro, sente que não precisa de educação e que o mundo deve existir à sua imagem.
Outra notícia que li mostrava uma fotografia do cantor numa varanda a cuspir para cima dos seus fãs. Aqueles fãs que o respeitam (possivelmente mais pela sua imagem do que pela sua música, como a maior parte das estrelas norteamericanas) e que lhe dão os milhões que recebe com frequência.
O que é o Justin Bieber, para além de uma vítima do seu próprio sucesso?
Música do Dia: Louis Armstrong - What A Wonderful World (1967)
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Partilho hoje com os meus caros leitores algo que é capaz de desagradar a muita gente, mas que merece ser analisado.
Ao contrário de muitos amantes de "boa música" (e quando falo em amantes de "boa música" falo de pessoas que admiram maioritariamente música erudita) eu sou um apaixonado por qualquer género musical.
A razão porque "boa música" está entre aspas, é porque eu considero que a música erudita não é boa só por ser erudita, mas sim pela sua qualidade e pelo significado que tem para mim.
Adoro os trabalhos do passado e admiro muito o empenho envolvido na criação de obras imortais.
No entanto, também sou um apaixonado pelo progresso, sendo um grande fã de pop, rock, hip-hop e eletrónica.
Uma das coisas que mais gosto é quando os dois mundos, do passado e do presente se juntam, provando que apesar de ser diferente do que se fazia antigamente, a música de hoje é também boa música.
Assim, partilho convosco uma composição contemporânea, A New Renaissance de Dave Hewson, escrita ao estilo do Barroco (Bach, Vivaldi, Händel e Seixas), que é uma obra maravilhosa que nos carrega numa viagem para muitos séculos atrás.
Este é talvez o post menos filosófico de todos os que fiz. Mas foi de facto o pensamento do dia de hoje.
Vou tentar espalhar uma ideia!
Sempre que vamos visitar alguém, o ato transforma o nome da pessoa num verbo.
Por exemplo, em vez de dizermos "Vou a casa da Bianca" dizemos "Olha, vou Biancar!"
Em vez de dizer "Vou ter com o meu pai", dizem apenas "Vou paizar!"
Isto simplifica muito as coisas e dá a cada pessoa uma característica específica, única para essa pessoa.
Por exemplo, sempre que vou visitar dois amigos meus que são gémeos, divertimo-nos sempre com conversas e filosofias, jogamos videojogos, ou treinamos artes marciais. Ao dizer "vou gemear" já estou a descrever essas possibilidades todas.
Por outro lado, sempre que vou ter com um grande amigo meu chamado João, fico até muito tarde na conversa, jogamos cartas, comemos qualquer coisa há uma da manhã, bebemos uns copos e rimos até os pulmões não aguentarem, mas se resumir tudo a um "vou Joãozar" já se entende o que vou fazer.
E se vamos ter com um grupo de amigos, nada temam! "Vou amigar!"
Que tal? *Eheh*
Espalham-se tantas coisas pela Internet, porque não tentar a minha sorte com esta ideia?
Música do Dia: The Offspring - Why Don't You Get A Job? (1999)
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Partilho convosco, caros leitores, uma reportagem em castelhano sobre a arte que escolhi para meu crescimento corporal e espiritual.
O caminho da mão vazia, que em japonês se traduz por karaté dô.