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A relação para a vida

por Blogs Zé Consciência, em 23.10.14

Fala-se muito no cliché da eternidade do verdadeiro amor.

Quando estamos apaixonados, e amamos verdadeiramente outra pessoa, fazemos tudo pela mesma. Damos o que temos e entregamos o que podemos.

Fala-se muito na dor do amor.

Que nos entregamos de tal forma a outra pessoa que quando somos desiludidos (verdadeiramente desiludidos) que algo se parte dentro de nós.

O meu coração virou pó e ainda hoje não sei se o reflexo dos olhos que me olhavam era apenas meu.

Mas hoje sou um homem novo, e descrevo quem sou numa frase muito interessante que partilharam comigo:

A nossa relação connosco mesmo é a mais importante de todas, pois é a única que é para a vida sem a menor dúvida.

É verdade, nasci comigo e morrerei comigo. Se não cuidar ou me esquecer desta relação, não posso estar bem comigo mesmo.

Por isso é que me sinto rejuvenescido. Forte e resistente como uma pedra!

Nunca rijo demais nem nunca frágil demais. Sempre recetivo a novos abraços mas nunca de olhos fechados.

Acima de tudo faço e sou o que acordo com o meu coração.

Vejo novos olhos no horizonte, chegou a hora de lhes dizer olá com um sorriso na cara.

 

Música do Dia: Boss AC - A Carta Que Eu Nunca Te Escrevi

 

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publicado às 12:44

Sincera amizade

por Blogs Zé Consciência, em 19.10.14

 

Quando a amizade é verdadeira, nada a destrói.

Este pensamento, por mais curto que seja, é uma lição para a vida.

 

Música do Dia: The Beatles - Come Together

 

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publicado às 19:56

Poema: Quem Será?

por Blogs Zé Consciência, em 15.10.14

 

Os dias estão frios e os lençóis são de neve,

Temperaturas negativas num suspiro leve.

Um abraço apertado numa sombra suspeita,

Quem será esta pessoa que sem saber me espreita?

 

Guardo tantas memórias e tantos momentos,

Aprendi com todos os sorrisos e os árduos tormentos,

Agora vejo algo novo num horizonte longínquo,

Quem será que me segue neste caminho oblíquo?

 

Numa estrada nublada não via nada ao meu lado,

Por mais que olhasse para a frente apenas via o passado.

Mas um espetro tão belo passou por mim e sorriu,

Quem será este mistério da qual ninguém ouviu?

 

Acompanhado por um ninguém que ouço respirar,

Isolado do mundo consegui-te encontrar.

Guardo tudo dentro de mim, cada lágrima uma lição,

Quem será esta mulher capaz de abrir um coração?

 

Música do Dia: Epica - Solitary Ground

 

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publicado às 19:49

O coração recebe sem passar recibos

por Blogs Zé Consciência, em 12.10.14

Sabemos que somos bons profissionais quando uma aluna que não nos vê há quatro meses, vem a correr para os nossos braços só porque nos encontrou num centro comercial.

Até a mãe dela se assustou, coitada!...

Aquele abraço carregado de carinho e saudade despertou-me novamente. Adoro o meu trabalho!
Estava acompanhado pelos meus pais e a minha mãe, sempre preocupada, perguntou à menina se já tinham um professor de música. A menina com um ar muito confuso, respondeu sem precisar de pensar olhando-me nos olhos: "Este é o meu professor."
Um professor das Atividades de Enriquecimento Curricular trabalha poucas horas por dia na área do ensino, porque as artes, a língua estrangeira e a atividade física "são" (se me permitem o sarcasmo) secundárias para o desenvolvimento de uma criança.
Admito que adoro trabalhar com crianças, ao ponto de nem me importar de o fazer de graça. Mas infelizmente não posso viver sem dinheiro. E eu adoro viver!

Como trabalhamos pouco, recebemos pouco e mal. Podem pensar que é uma recompensa ingrata para um trabalho tão enriquecedor e duro ao mesmo tempo, tanto para os alunos como para o professor.

Mas estes abraços e sorrisos que recebemos, a satisfação de ver um aluno a cantar de memória uma música treinada apenas duas vezes e o desejo de reviver aquelas atividades, são o ordenado do meu coração. E este nem precisa de passar recibos ao fim do mês!

Música do Dia: Queen - We Will Rock You

 

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publicado às 20:02

Todos gostam das palavras proibidas

por Blogs Zé Consciência, em 08.10.14

 

Porque é que existem rivalidades? Sejam entre raças, nacionalidades, religiões, distritos, clubes, etc.

Não digo que não seja necessária alguma competitividade por interesses, mas estou a falar de rivalidades extremas.

Porque é que os adeptos do Benfica não gostam dos adeptos do Sporting e vice-versa? Porque é que os norte-americanos implicam tanto com os russos? Porque é que há sempre tanta discussão entre portugueses e brasileiros?

Sejam pequenas ou grandes, as rivalidades não fazem sentido nenhum. Não têm propósitos ou fundamentos concretos.

Simplesmente existem porque sim. E estão tão marcadas na nossa sociedade que estranhamos mais os atos de respeito do que os atos discriminadores.

Ainda hoje estava a observar uma conversa na Internet entre várias pessoas de todos os cantos do mundo. Tudo começou com a pergunta inicial de como é que praguejam nas suas línguas nativas.

Claro que este curioso tema se desenrolou numa cascata de informações sobre todo o tipo de palavras ordinárias de todos os países possíveis e imagináveis.

Todos se riam, ninguém se insultava e ninguém se sentiu ofendido. Apenas partilhavam alegremente as palavras "proibidas".

Este é um caso onde todas as rivalidades são postas de parte a favor de um companheirismo; a partilha de informação curiosa.

Todos gostamos de dizer asneiras, por mais proibidas e rudes que sejam. Acabamos sempre por soltar uma em alguma fase da nossa vida. E pelos vistos, esse gosto é partilhado pelo mundo todo.

Talvez este seja o começo da ideia de que todos somos seres humanos e que temos muito a aprender com as nossas diferenças.

Parece que as palavras proibidas serviram para alguma coisa boa.

 

Música do Dia: Bob Marley - One Love

 

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publicado às 18:31

Aos meus primos

por Blogs Zé Consciência, em 06.10.14

Normalmente vemos posts dedicados aos irmãos, pais, filhos, avós, amigos, etc.

Hoje quero fazer algo diferente e dedicar este post aos meus primos.

Porquê os primos? 

Afinal de contas, eu passo tanto tempo sem eles. Quase não os vejo e quando vejo quase nem sei o que falar.

Tudo isto é verdade, mas há uma coisa que torna os meus primos muito especiais. Foram os meus primeiros grandes amigos.

Foi com eles que comecei a minha jornada de empatia, camaradagem, partilha e até conflito. Tudo começou com eles!...

Tenho muitos primos, mas principalmente queria nomear dez que me são particularmente especiais:

Filipe, sempre um companheiro de brincadeiras. Faziamos uma lista de jogos para brincarmos e acabávamos os dias sempre com a lista completa. Tantas noites e tantos risos!...

Vasco e Miguel, umas fontes de riso e camaradagem. Os dois juntos sempre partilharam opiniões e ideias com um genial sentido de humor, certamente herdado do pai. 

Mariana e Teresa, as minhas princesas. Pequenos corações dourados que apesar de muito diferentes uma da outra, partilham não só a beleza e a elegância como também o carinho.

Miguel e João, mais fontes de riso e camaradagem. Tantos momentos vividos principalmente na bela terra São Pedro de Moel.

Carminho, Francisco e Sancha, o trio perfeito. Apesar de não sermos primos de sangue, é impossível para mim não os incluir neste pensamento tão nostálgico. Conheço-os desde que nasci e desde sempre que me é impossivel estar com eles sem sorrir ou rir.

Meus caros primos, todos seguimos caminhos tão opostos e diferentes. Mas é incrível como o tempo passa e os encontros continuam a ser exatamente os mesmos.

Hoje pensei em vocês.

 

Música do Dia: Dirty Heads - Stand Tall

 

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publicado às 22:59

O que deixo ao mundo

por Blogs Zé Consciência, em 05.10.14

 

Que mais me poderá sair da cabeça hoje?

Que palavras poderão sair de uma corrente de ar tão fria e pesada?

Arranquei o meu coração e atirei-o ao rio, querendo libertá-lo para que explore o mundo nas suas fortes correntes. Chegará a bom porto?

Por vezes acredito que vivo numa estranha dimensão onde nada é como deveria ser.

Julgo que seja mais vantajoso para uma pessoa abraçar um lado mau, onde podemos quebrar corações antes que nos quebrem o nosso.

Não é de todo mal pensado, aliás está provado cientificamente que as pessoas rudes, más e cruéis vivem mais tempo que as bondosas.

Nós os bons e inocentes carregamos tanto peso e engolimos tantas pedras, que nem a nossa vida consegue suportar.

Apesar de saber isto, eu prefiro mil vezes morrer cedo e deixar cá uma boa marca, a viver a vida toda com um martelo na mão.

Sempre serei um homem livre, carinhoso com o mundo, disposto a ajudar quem precisa, doce mesmo que sejam amargos comigo. É a minha escolha.

Se isso me tirar longevidade vou de consciência tranquila, sabendo que as minhas memórias estão associadas a sorrisos e não a lágrimas.

Serei alguma vez amado verdadeiramente por uma mulher sendo eu este homem que acarinha o mundo? Tenho um ponto de interrogação ao lado da minha almofada.

Mas não importa, porque bom amigo vou sempre ser. E isso é algo que nunca mais irei mudar.

 

Música do dia: More Than A Thousand - Cross My Heart

 

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publicado às 21:44

Uma máquina enferrujada

por Blogs Zé Consciência, em 04.10.14

 

Falando enquanto professor, valerá a pena queixar-mo-nos mais? Haverá mais alguma coisa que nos possam fazer?

Para quê todo este amor pelas crianças e pelo nosso trabalho, se todas as pessoas de quem dependemos para ter um país, não respeitam e cospem-nos na cara?

O trabalho de um professor não é valorizado como merece pelas pessoas que mais o deveriam valorizar.

Mas pensando bem, nenhum trabalho é valorizado, respeitado e governado como merece. Absolutamente nenhum.

Vivemos numa realidade onde ninguém tem valor. Nem os reformados!

Esta é a triste realidade dos nossos tempos.

A sociedade não pode subsistir sem nenhum profissional. Todos temos o nosso papel para que a máquina funcione.

Mas cada vez mais as pessoas se queixam, se deprimem, mudam de empregos, trabalham em áreas opostas à que o seu coração quer seguir. Tudo fruto de um sistema que está mais do que provado que não funciona.

Jovens afastam-se dos seus amigos e familiares, mudam de vida, dentro e fora do país, à procura de uma razão para se sentirem humanos.

E cada vez somos menos respeitados como tal. Cada vez somos menos humanos, para passarmos a ser pilhas de uma máquina enferrujada.

Vale a pena gritar?

A resposta curta é sim. Aliás, temos esse direito!...

 

Música do dia: Amor Electro - A Máquina

 

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publicado às 11:24

O despertar para a realidade

por Blogs Zé Consciência, em 03.10.14

 

Ninguém desperta lentamente. O despertar é súbito seja por que razão for.

O despertador toca e arranca-nos do nosso sonho ou salva-nos do nosso pesadelo.

Mas quem não tem despertador leva um murro no peito. Num momento voa numa fantasia para depois cair na realidade.

Quando temos um pesadelo, até é um alívio. Bebemos água, vira-mo-nos de lado, adormecemos novamente ou erguemo-nos para enfrentar mais um dia.

No meu caso tem sido um pouco diferente. As manhãs são como um estalo na cara.

Porque pela primeira vez na minha vida tenho tido o mesmo sonho todas as noites.

Não seria bom podermos controlar o que sonhamos? Escolhíamos da nossa lista mental, como quem decide o que comer num restaurante.

Era tão bom que a minha mente controlasse o meu coração ainda congelado.

Mas o sonho repete-se... Noite após noite. E nesse sonho vivo a realidade que tanto quero abraçar com todas as minhas forças.

Mas as manhãs não perdoam. E após um murro no peito, tenho de despertar para a realidade onde ainda estou a lutar pelo meu sonho.

 

Música do dia: Jules Massenet - Meditação

 

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publicado às 08:09

Uma folha caída... Um novo começo...

por Blogs Zé Consciência, em 02.10.14

 

A vida é curta demais para se ignorar quem somos e o que nos faz felizes.

E a minha já foi longa o suficiente para saber quem sou realmente e curta e longa ao mesmo tempo para saber o que me faz verdadeiramente feliz.

Não preciso de ser rico, preciso de estar em paz comigo.

Quero acima de tudo viver comigo mesmo. Quero um tecto por cima de mim e só de mim a chamar-me lar, como se eu fosse seu irmão.
Quero continuar a criar o que a minha alma quer criar. Fazer música, mostrar os seus encantos fantásticos às crianças, comentar as coisas que gosto, discutir ideias e sobretudo dar aqueles abraços sentidos a quem os merece.
Já pensei em mudar-me para algo que nunca fui na minha vida. Já pensei abraçar um lado egoísta e frio. Mas se há coisa que sei é que nunca serei assim, por mais infeliz que a vida me deixe. Porque os sorrisos de quem gosta verdadeiramente de mim potenciam também os meus.
Estou novamente livre das minhas ansiedades por ter percebido qual o meu rumo e quem eu sou.
Mas ao mesmo tempo tenho o meu coração congelado. E este gelo já começa a doer e a pesar demasiado.
Não sou mais do que um homem, mas faço sempre por ser mais que isso.
Não me queixo de nada. Não preciso de me queixar nem preciso de palavras animadoras.
O que eu preciso verdadeiramente só eu sei e muito bem.
Mas estas palavras que partilho com tanta gente que me conhece, que me adora, que não sabe quem sou e que já não se lembra de mim, são apenas folhas caídas que se soltaram de mim.
Tal como uma folha de papel numa mesa abandonada num café.

 

Música do dia: Story Of The Year - Anthem Of Our Dying Day

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publicado às 20:11


No final do dia, sobra sempre uma ideia para conversar e refletir. Zé Consciência

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