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Uma criança adulta

por Blogs Zé Consciência, em 02.08.14

É incrível como o tempo passa e eu me continuo a sentir uma criança por dentro. Julgo que todos os meus caros leitores têm o mesmo sintoma.

Ainda outro dia (há um ano atrás) eu estava a passear com duas amigas minhas na faculdade e deparei-me com a tampa do esgoto no meio da estrada. O meu instinto incentivou-me a dar um pulo por cima dele, mas outra voz imediatamente se opôs dizendo "já estás velho demais para essas criancices" e limitei-me a pisar a tampa.

Todos nós fazemos o mesmo. À medida que o tempo passa vamos abafando cada vez mais a criança que está dentro de nós.

Mas depois de o fazer, questiono-me sempre: Porquê?

Tudo bem que não considero de todo positivo fazer disparates e ser irresponsável. Mas será assim tão mal sermos um pouco loucos de vez em quando, ou satisfazer a nossa mente com pequenos prazeres que teimam em ficar desde a nossa infância?

Não creio.

Este ano já vi muitos filmes, e posso-vos garantir, meus caros leitores, que até agora o meu preferido foi o Como Treinar O Teu Dragão 2, a obra-prima de animação da DreamWorks Animation. Um filme de animação, caros leitores! (E um muito bom, deixem-me que vos diga).

Ainda hoje eu sou um indivíduo muito brincalhão com toda a gente (quem me conhece pode comprová-lo), e podem crer que sempre o serei. Sempre serei um louco controlado, vivendo a vida com um sorriso na cara e tentando sempre contagiar quem me rodeia, nunca me esquecendo que sou um adulto a dar os seus primeiros passos para a grande jornada da vida. 

 

Música do Dia: Adoniran Barbosa - O Trem Das Onze (1964)

 

Fonte da imagem, clique aqui

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publicado às 23:22


2 comentários

De Artur Santos a 03.08.2014 às 22:37

Eu receio entrar na tal segunda meninice, em que todos os mais novos começam a cercar-nos com meiguices que só se praticam com os bebés que já falam e percebem,o mal ou bem que significam esses miminhos.
Mas não vou negar que apesar da minha mente adulta,não piso os traços dos passeios ou outros caminhos,onde algumas vezes não cabe o meu pé,tendo eu que pisar em diagonal para evitar os tais traços. Também,pelo contrário piso sempre os riscos,contando-os numa certa extensão,em alguns casos mais vasta do que eu pensava,mas nunca voltando atrás julgando para comigo: não te negues agora,que pode dar azar....
-Quanto à música,fiquei preso. Não sei como,mas gostei-.
Vou-me habituando.
Um bcdv.

De Blogs Zé Consciência a 09.08.2014 às 00:26

Todos nós ficamos com algo da nossa infância.
E também faço isso de não pisar os traços.

A música é muito boa! Ouvi-a com uma amiga que gosta muito de música brasileira e não me saiu da cabeça.

Um beijo avô

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